O estudo fóssil é possível através dos "Estromatólitos", palavra advinda do grego "Stroma", que significa camada, e "Lithos", que significa rocha. Os Estromatólitos são estruturas biogênicas formadas principalmente pela ação das cianobactérias, as quais precipitam o carbonato de cálcio do meio no qual se encontram. Com o passar dos anos, as estruturas laminares, conhecidas como Estromatólitos, vão se formando e agregando novas partículas.
Estromatólito nas Bahamas. |
Os Estromatólitos tem sido descritos principalmente em regiões marinhas, hipersalinas e em ambientes lacustres. Assim como em riachos calcários, principalmente os de águas claras, segundo Sabater et al. , 2000 ; Stolz, 2003. Um dos exemplos mais conhecidos dessas estruturas é a localizada no sílex de Strelley Pool, localizada na Austrália. Outro exemplo é a lagoa Salgada, localizada no Rio de Janeiro, a qual também apresenta estruturas estromatolíticas.
Estromatólito de Sharkbay - Austrália |
Segundo Hofmann, 2000; Semikhatov & Raaben, 2000, os estromatólitos podem ser classificados em estratiformes, nodulares, laminares, colunares, ramificados ou planares. Essa classificação se baseia na morfologia das estruturas e indiretamente na energia do meio aquático no qual houve a sedimentação. Os estratiformes são típicos de zonas de baixa energia na sedimentação. Por outro lado, os colunares apresentam um ambiente de sedimentação agitado.
Algumas evidências fósseis, encontradas nos estromatólitos, indicam que as primeiras linhagens de cianobactérias surgiram há mais de 2 bilhões de anos, sendo possivelmente os primeiros organismos vivos a existirem. Por serem organismos fotossintéticos, algumas teorias admitem que as cianobactérias foram responsáveis pela mudança inicial na atmosfera, adicionando o oxigênio.
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